TANQUE DE SILOÉ
JOÃO 9.1-41
Escavações modernas têm mostrado que o tanque de Siloé era um grande reservatório, que recebia água mediante um canal subterrâneo que corria de nordeste para o sudoeste, ligando-o com Gion, a Fonte da Virgem (provavelmente o tanque de Betesda; ver João 5.2).
O túnel que ligava o tanque Siloé a Gion ficou oculto durante séculos; porém, em 1880, alguns banhistas no tanque de Siloé descobriram a entrada do túnel. Pouco mais adiante, no interior do túnel, foi descoberta uma inscrição descritiva da preparação do túnel. Cerca de cem metros de rocha separam o tanque de Siloé da fonte de Gion. O próprio túnel tem cerca de 1,80m de altura por meio metro de largura. Tem sido sugerido por alguns estudiosos que teria sido mediante um túnel similar que os homens de Davi entraram e capturaram a capital jebusita, conforme é descrito em II Samuel 5.8. Edificações recentes, entretanto, impedem qualquer averiguação arqueológica, e ficamos assim impossibilitados de saber com certeza se o tanque de Siloé é o mesmo reservatório de Hezequias, ou se as águas da fonte de Gion fluíam diretamente para o tanque mais baixo, ao transbordarem.
Foi justamente nesse local que foi construída a Torre de Siloé (provavelmente a fonte de Gion ou fonte de cima), a qual, ao cair, matou 18 homens, o que constituíra uma catástrofe bem conhecida nos dias de Jesus, referida no trecho de Lucas 13.4.
Evidentemente os judeus deram o nome de enviado a esse canal, justamente por ser onde a água era transferida da fonte para o tanque. A designação Siloé é de origem hebraica (Isaías 8.6) e significa enviado, nome aplicado ao tanque por causa da maneira que recebia a água. Alguns intérpretes pensam que o nome do cego de nascença, enviado a lavar-se no tanque, era enviado, mas não há apoio algum, no próprio texto sagrado.
Contudo, podermos extrair uma lição simbólica do nome deste tanque, aplicando-a a pessoa de Cristo, porquanto por mais de 40 vezes neste evangelho o Senhor Jesus é referido como aquele que foi enviado da parte do Pai. Assim sendo, da mesma maneira que o tanque de Siloé recebia suas águas, da fonte intermitente, através de um canal que vinha como que da direção do templo, assim também Deus, ao enviar o seu próprio Filho, do templo celestial, fornece aos homens águas curativas que curam a cegueira espiritual.
Também é instrutivo notarmos que desse tanque é que eram tiradas as porções de água necessárias para a celebração da festa dos Tabernáculos, uma festa que intenso júbilo. Um solene cortejo sai a cada manhã, durante a semana festiva, da beira do poço, levando dali água até o templo, assim suprindo este último com a água necessária para as cerimônias de libação e outras oferendas. Essa água recebeu o sentido simbólico do Espírito Santo e da vida que Ele transmite; e isso significa que essas águas possuem alguma forma de significado sagrado.
Escavações modernas têm mostrado que o tanque de Siloé era um grande reservatório, que recebia água mediante um canal subterrâneo que corria de nordeste para o sudoeste, ligando-o com Gion, a Fonte da Virgem (provavelmente o tanque de Betesda; ver João 5.2).
O túnel que ligava o tanque Siloé a Gion ficou oculto durante séculos; porém, em 1880, alguns banhistas no tanque de Siloé descobriram a entrada do túnel. Pouco mais adiante, no interior do túnel, foi descoberta uma inscrição descritiva da preparação do túnel. Cerca de cem metros de rocha separam o tanque de Siloé da fonte de Gion. O próprio túnel tem cerca de 1,80m de altura por meio metro de largura. Tem sido sugerido por alguns estudiosos que teria sido mediante um túnel similar que os homens de Davi entraram e capturaram a capital jebusita, conforme é descrito em II Samuel 5.8. Edificações recentes, entretanto, impedem qualquer averiguação arqueológica, e ficamos assim impossibilitados de saber com certeza se o tanque de Siloé é o mesmo reservatório de Hezequias, ou se as águas da fonte de Gion fluíam diretamente para o tanque mais baixo, ao transbordarem.
Foi justamente nesse local que foi construída a Torre de Siloé (provavelmente a fonte de Gion ou fonte de cima), a qual, ao cair, matou 18 homens, o que constituíra uma catástrofe bem conhecida nos dias de Jesus, referida no trecho de Lucas 13.4.
Evidentemente os judeus deram o nome de enviado a esse canal, justamente por ser onde a água era transferida da fonte para o tanque. A designação Siloé é de origem hebraica (Isaías 8.6) e significa enviado, nome aplicado ao tanque por causa da maneira que recebia a água. Alguns intérpretes pensam que o nome do cego de nascença, enviado a lavar-se no tanque, era enviado, mas não há apoio algum, no próprio texto sagrado.
Contudo, podermos extrair uma lição simbólica do nome deste tanque, aplicando-a a pessoa de Cristo, porquanto por mais de 40 vezes neste evangelho o Senhor Jesus é referido como aquele que foi enviado da parte do Pai. Assim sendo, da mesma maneira que o tanque de Siloé recebia suas águas, da fonte intermitente, através de um canal que vinha como que da direção do templo, assim também Deus, ao enviar o seu próprio Filho, do templo celestial, fornece aos homens águas curativas que curam a cegueira espiritual.
Também é instrutivo notarmos que desse tanque é que eram tiradas as porções de água necessárias para a celebração da festa dos Tabernáculos, uma festa que intenso júbilo. Um solene cortejo sai a cada manhã, durante a semana festiva, da beira do poço, levando dali água até o templo, assim suprindo este último com a água necessária para as cerimônias de libação e outras oferendas. Essa água recebeu o sentido simbólico do Espírito Santo e da vida que Ele transmite; e isso significa que essas águas possuem alguma forma de significado sagrado.
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